• Preço de entrada
    Gratuito
  • Organização de visitas
    Necessita de marcação prévia
  • Modo de realização de visitas
    A pé
  • Nível de dificuldade
    Média
  • Visita para grupos
    Sim
  • No mín. pessoas por grupos
    2
  • No máx. pessoas por grupos
    5
  • Visitas guiadas
    Sim
  • Apoios complementares
    Receção, loja e sala de reuniões
  • Horário de funcionamento
    Primeira 3ª feira de cada mês, das 10h00 às 17h00 (por marcação); Primeiro sábado e domingo, das 14h00 às 18h00 Existe ainda a possibilidade de abertura pontual noutros dias com marcação prévia.
Sobre o Museu

O Museu do Cimento é uma instituição sem fins lucrativos que tem como principal missão a recolha, a conservação e a divulgação da história, cultura e património da fábrica Maceira-Liz.

 

Programa de Atividades

De entre as atividades regulares oferecidas pelo museu destacam-se as do Serviço Educativo, programadas essencialmente para o público escolar, proporcionando aos seus visitantes a oportunidade de uma visita guiada por antigos trabalhadores e quadros técnicos.

 

Valência de Estudo e Investigação

Este espaço remete a sua investigação para os domínios da história, arqueologia industrial, geologia, paleontologia, sociologia, antropologia, tecnologia e ambiente.

 

Recursos Audiovisuais e Multimédia

Os visitantes do museu podem observar os filmes “O Fabrico de Barricas de Cimento” e “Pedras de Portugal”, ambos realizados, em meados dos anos 30, na Empresa de Cimentos de Leiria (E.C.L.).

Contactos gerais

 

    2405-019 Maceira – LRA

 

 

    244 779 900

 

 

    maceira@secil.pt

 

Museu do Cimento da Fábrica Maceira-Liz, um roteiro histórico

Núcleo Central

O Núcleo Central do Museu do Cimento da fábrica Maceira-Liz foi inaugurado em 22 de Abril de 1991, reestruturado entre 2003 e 2006 e remodelado em 2011. Integra uma exposição permanente da história da Empresa de Cimentos de Leiria (E.C.L.), através da qual o visitante dispõe de uma abordagem cronológica, desde a sua fundação, em 1923, até à atualidade.

 

Em dois espaços expositivos permanentes é proposta uma viagem pela história, pela evolução tecnológica e pelo desenvolvimento da obra social da Empreza de Cimentos de Leiria na Maceira-Liz. Através de inúmeros documentos originais e fotografias da época são descritos os processos de fabrico, as características geológicas e paleontológicas da zona e a interligação com a comunidade envolvente da povoação da Maceira. Os visitantes podem também observar um filme, de meados dos anos 30, sobre o processo de fabrico e a embalagem e expedição de cimento.

 

A exposição dedica ainda um núcleo à expansão da E.C.L. para África (1944-1963), nomeadamente em Moçambique e Angola, de que resultaram a construção de três fábricas. Por fim, existe um espaço dedicado às mais recentes inovações tecnológicas.

Central Turbo-Geradora

Com o arranque do segundo forno em 1928 foi instalada a Central Turbo-Geradora, alimentada por uma caldeira e pelos gases quentes dos fornos, promovendo assim a cogeração de energia elétrica.

 

A este grupo turboalternador AEG de 1550 KW de potência, juntou-se, em 1948, um segundo turboalternador Brown Boveri de 1250KW de potência e três caldeiras de alimentação a vapor.

 

A Central Turbo-Geradora foi desativada em 1972. O edifício e os seus equipamentos originais encontram-se, atualmente, conservados e musealizados, tendo sido mantidas as características arquitetónicas industriais da época.

Locomotiva N.º 1

A Locomotiva n.º 1, fabricada na Alemanha pela A. Borsig, foi adquirida em 1926 e realizou a sua primeira viagem até à estação da Martingança em Julho desse ano, pelo ramal do caminho-de-ferro que liga a E.C.L. à Linha do Oeste naquela estação.

 

De início, a movimentação das composições era assegurada pela CP, que auxiliava nas manobras dos vagões dentro da fábrica, e entre esta e a Martingança. Tal era justificado pelo enorme fluxo da movimentação das composições.

 

Sendo um dos raríssimos exemplares conservados existentes na Europa, a Locomotiva n.º 1, que esteve em funcionamento até 1987, era movida a vapor e atingia uma velocidade máxima de 30 Km/h.

Circuito Museológico da Linha III

Nos anos 30, a fábrica Maceira-Liz iniciou uma nova fase de desenvolvimento e inovação tecnológica com a instalação de uma terceira linha de produção. Tendo entrado em funcionamento em 1938, esta nova linha foi concebida para funcionar independentemente das duas já existentes (linhas I e II), sendo por isso designada pela “nova fábrica”.

 

O visitante poderá, durante o seu percurso de visita, observar e acompanhar as etapas do fabrico do cimento através do Circuito da Pedra, criado para transmitir as principais fases de transformação.

 

Uma das principais inovações desta linha de produção foi a introdução do ar comprimido no processo de fabrico. Foi neste contexto que surgiu a Central de Compressores.

Centro de Documentação e Interpretação (CDI)

O Centro de Documentação e Interpretação foi criado em 2006 com o objetivo de auxiliar o Museu da Fábrica Maceira-Liz com um espaço vocacionado para a investigação, estudo de coleções e acolhimento de visitantes.

Esta infraestrutura, instalada onde durante décadas funcionou a Sala de Desenho da E.C.L., integra um espaço para visitantes (receção, loja, cafetaria/restaurante); um auditório/sala de exposições temporárias/sala multiusos; e uma zona vocacionada para o acolhimento e tratamento de documentação.

O espólio documental do Museu do Cimento pode também ser acedido digitalmente através do Arquivo Histórico da Fábrica Maceira-Liz.

Observatório da Pedreira de Calcário

O Observatório da Pedreira de Calcário constitui um local privilegiado para conhecer o enquadramento geológico e paleontológico local e a atividade extrativa na pedreira, que constitui a primeira etapa do processo de fabrico de cimento.

 

Esta é também uma zona de observação de diversas espécies de aves, especialmente rapinas e aves aquáticas. O visitante poderá, também a partir de um painel informativo, conhecer algumas espécies de avifauna que procuram a pedreira como local de alimentação, refúgio ou nidificação.

Jardim Jurássico

As margas e os calcários das pedreiras da fábrica Maceira-Liz datam do Período Jurássico. O património paleontológico, em grande parte constituído por fósseis de cefalópodes marinhos, sugere que, nesta altura, a área das pedreiras teria estado coberta de água.

 

O Jardim Jurássico coloca ao dispor dos visitantes um pequeno circuito pedagógico onde os visitantes podem adquirir conhecimentos sobre a geologia e paleontologia local.

 

Este espaço pretende recriar um passado com mais de 150 milhões de anos, com uma pequena coleção de fósseis de amonites e icnofósseis de ambiente marinho e alguma flora do período jurássico.

 

A flora dessa época é essencialmente constituída por Gimnospérmicas (plantas sem flor) que foram perdendo espaço no período Cretácico para as Angiospérmicas (plantas com flor), situação atualmente existente. Aqui poderão ser encontradas espécies vegetais como as cicas, araucárias, ginkos, zimbros, teixos e cavalinhas.

Parque da Água

Face aos problemas ambientais com que a Humanidade se confronta, a crescente poluição e o aquecimento global, a água assume-se como um recurso escasso e importante, facto que exige medidas, cada vez mais, conscientes.

 

O Parque da Água foi criado com o objetivo de alertar para a importância dos recursos hídricos e dar a conhecer ao visitante o processo de tratamento da água na fábrica Maceira-Liz, desde a sua captação até ao fornecimento final de água potável para fins sociais e industriais.

Arquivo Histórico da Fábrica Maceira-Liz

O Arquivo Histórico da Fábrica Maceira-Liz é uma plataforma digital onde pode encontrar todo o espólio documental do Museu do Cimento.